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A ametista é uma variedade de quartzo de origem magnética e hidrotérmica. A sua cor violeta deve-se ao seu teor de óxido de ferro e a ter sido sujeito a temperaturas elevadas durante a sua formação. A intensidade da cor é normalmente concentrada no pontas dos cristais e por vezes pode também apresentar bandas de quartzo leitoso.
Os cristais de ametista são piramidais e têm um brilho vítreo. Os cristais de ametista são normalmente encontrados cristalizados dentro de cavidades ovóides fechadas, chamadas geodes, ou também revestem superfícies abertas ou cavidades, chamadas druses. Pode também ser encontrada sob a forma de cristal único.
Pertence ao grupo dos silicato-tectosilicatos, e a sua dureza é de 7 na escala de Mohs. A maioria dos depósitos de ametista encontra-se no Brasil e no Uruguai, onde tem aproximadamente 160 milhões de anos de idade.
O nome ametista deriva do grego amethustos, que significa "não estar embriagado", pois na Grécia antiga acreditava-se que esta pedra protegia contra a embriaguez. A ametista é uma das primeiras pedras preciosas utilizadas nos tempos antigos como pedra ornamental e símbolo de riqueza e poder. Tem sido também tradicionalmente associada à pureza e à espiritualidade, como demonstrado em ornamentos antigos, jóias e utensílios da Índia, do Tibete e da primitiva Igreja Cristã.
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